Mulher Operacional

Mulher Operacional é a mulher que possui o perfil e as competências de Inteligência Operacional, cuja doutrina foi desenvolvida por André Soares, visando à formação das Agentes Operacionais, que nada mais são que as mulheres agentes secretos.

Por maximizar as potencialidades femininas, o perfil da Mulher Operacional representa o ápice do aperfeiçoamento da feminilidade e da liderança, constituindo aprendizado inestimável para as mulheres bem-sucedidas, que pretendam o sucesso em suas vidas pessoal, familiar e profissional.

sábado, 6 de abril de 2013

O amor II - a 'guerra'


Artigo de André Soares - 21/08/2010 

Quem sabe ‘o que é o amor’ e o conhece verdadeiramente sabe também que:

Amar é sofrer – inescapavelmente.

Amar é tangenciar o limiar da morte, pois quem ama, ama com a própria vida.

É por isso que não existe força maior que o amor.

Quem ama tem poder – o maior poder.

Amar implica se arriscar, correr riscos e principalmente lutar a ‘guerra’ de viver a vida, verdadeiramente.

Todavia, toda guerra sempre tem elevado custo para seus contendores, especialmente em mortos e feridos.

É por isso que ‘amar é sofrer’, pois não há guerra de cujo combate se saia incólume.

Portanto, o maior risco da ‘guerra’ do amor é que se pode ‘morrer de amor’, literalmente.


Sorte no amor é sobreviver. 

Mas, com o ônus inevitável de sempre se sair gravemente ferido.



A maioria das pessoas certamente achará que tudo isso é puro exagero.

É por isso que a imensa maioria das pessoas não ama. O máximo que as pessoas conseguem é fingir - brincar de amor.

Quer ver?

Então responda:

Você acha que todos aqueles que juram solenemente amor à pátria a amam, verdadeiramente?

Você acha que todos aqueles que juram solenemente amor aos seus amores, os amam, verdadeiramente?

Se você acha que sim é porque nunca combateu na guerra, nem em defesa da pátria, nem na luta do amor.

Mas você não precisa ir à guerra para descobrir isso. Aliás, a guerra é sempre muito perigosa e, como foi dito, você pode se ferir, ou morrer.

Basta olhar à sua volta e observar os relacionamentos e as vidas da esmagadora maioria dos que dizem amar.

Observe, por exemplo, os casais.

O que se vê?

Por trás de intempestivos, rotineiros, ou eventuais, beijos, abraços, carícias e sexo, o que existe de fato é uma vida morna, sem calor, sem fogo, sem emoção, sem tesão....e sem propósito. Tudo isso está estampado no olhar apagado e sem vida desses que dizem amar.

Isso é amor?

Quanto ao amor pelo ‘bom combate’ de lutar pela pátria, infelizmente você não terá como verificar à sua volta. Mas, nessa guerra, a decepção é muito maior. Acredite.


E o que dizer do decantado amor romântico?

Ele realmente existe?

Homens e mulheres sabem amar?

Homens e mulheres amam do mesmo jeito?

Pode-se confiar no amor?


O amor é uma ‘guerra’ para a qual há que se ter coragem - muita coragem.

Mas, cuidado!

Não basta a coragem.

É preciso também inteligência – muita inteligência.

Pois a ‘guerra’ do amor é repleta de emboscadas, armadilhas e traições.



Não por acaso, o grande Djavan nos adverte nos versos de sua canção, intitulada ‘Vida Real’, que:

“Amar é perigoso demais!...” (clique para ouvir)

Continua...

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