Mulher Operacional

Mulher Operacional é a mulher que possui o perfil e as competências de Inteligência Operacional, cuja doutrina foi desenvolvida por André Soares, visando à formação das Agentes Operacionais, que nada mais são que as mulheres agentes secretos.

Por maximizar as potencialidades femininas, o perfil da Mulher Operacional representa o ápice do aperfeiçoamento da feminilidade e da liderança, constituindo aprendizado inestimável para as mulheres bem-sucedidas, que pretendam o sucesso em suas vidas pessoal, familiar e profissional.

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Diálogos: O sexo no casamento – os homens


 

Diálogos: O sexo no casamento - os homens 

André Soares & Ana Souza

13/09/2019

Falta de sexo no casamento: 5 sinais que você pode estar precisando de ajuda
Ana: André, por que os maridos traem a suas esposas? Simples assim.
André: Certa feita perguntaram ao magistral dramaturgo Nelson Rodrigues se ele realmente havia dito que “toda mulher gosta de apanhar”. Do alto de sua voz rouca e grave, Nelson Rodrigues fez uma pausa prolongada, fitou firmemente seu interlocutor, e respondeu em alto e bom tom: “Eu não disse que toda mulher gosta de apanhar. Só as normais.” Portanto, respondo sua pergunta parafraseando Nelson Rodrigues, que provavelmente te responderia: “Eu não diria que todos os maridos traem suas esposas. Só os normais.” (Risos).
A traição é o pior e mais grave crime cometido contra o amor e a lealdade que existe na face da terra. Nenhum mal ao espírito é pior do que a traição. E a traição conjugal na atualidade é um crime hediondo que vem sendo cometido igualmente pela imensa maioria dos cônjuges – maridos e esposas; e os motivos são inúmeros. Significa que teremos que tratá-los um a um. Portanto, quanto aos homens, sugiro começarmos pelo que considero ser o principal deles, o qual certamente Nelson Rodrigues denominaria de “embagulhamento” feminino.
Ana: O que é “embagulhamento” feminino?
André: O “embagulhamento” feminino é um complexo transtorno deletério inerente à natureza feminina, que acomete a maioria das mulheres, originário de intrincados mecanismos psicológicos. Toda mulher sabe a verdade inexorável que o máximo poder feminino está na beleza do seu corpo, não de suas ideias. Outra verdade inexorável é que, se os homens têm obsessão pelas mulheres; as mulheres, por sua vez, têm obsessão pelo casamento, no qual os homens são apenas meros coadjuvantes. E para alcançarem seu objetivo maior que é o matrimônio as mulheres não medem esforços para se tornarem as mais belas, especialmente quanto à sua estética corporal. Afinal, se as mulheres sabem muito bem que são escravas do amor, elas sabem melhor ainda que os homens são escravos do sexo. E como as mulheres também sabem que os homens são sexualmente atraídos pela estética corporal feminina, evidentemente também sabem que caberá às mulheres mais “gostosas” conquistarem os homens provedores mais privilegiados “testosterona-dependentes" idiotas quaisquer.
Todavia, uma vez conquistado seu maior objetivo de vida que é o casamento, a maioria das mulheres perde a motivação por desfrutar de uma estética corporal sexualmente privilegiada. Afinal, como sua missão de vida está cumprida, não há mais sentido em lutar por ela. E como para as mulheres há coisas mais prazerosas que o sexo, a maioria delas prefere se extasiar em prazer comendo suas preferências gastronômicas, do que transando com seus maridos.
Por tudo isso, é mera questão de tempo para que aquelas esbeltas esposas recém-casadas se transformem rapidamente em gordas e obesas esposas, num processo progressivo e deliberado de “embagulhamento” estético corporal, o que é fatidicamente “brochante” sexualmente para seus maridos arrependidos.
Qual a melhor alternativa que lhes resta fazer sexualmente, então?
Ana: E por que, já que estão com seus bagulhos e arrependidos, não vão embora para conquistarem e serem felizes com novas gostosonas?
André: Basicamente, por dois motivos. O primeiro é porque a maioria desses casamentos tem filhos, bem como as respectivas esposas “embagulhadas” não tem independência econômica, sendo consequentemente dependentes financeiramente de seus maridos. Portanto, o divórcio nesses casos demandará um ônus financeiro significativo ao marido, que terá que arcar provavelmente com duas pensões: para os filhos e a ex-esposa.  Consequentemente, a maioria desses maridos não tem outra alternativa financeira que não seja se acomodar num casamento sexualmente fracassado.
O segundo motivo é que há outra máxima inexorável que rege os matrimônios que diz: “todos os casais se merecem” – em tudo que há de melhor e pior no casamento. Assim, a maioria dos maridos de esposas “embagulhadas” também são “embagulhados”. Portanto, eles permanecem num casamento sexualmente fracassado porque são homens fracassados também, e incapazes de conquistar esposas “gostosonas”.
Ana: Que inferno! Ou seja, as gordinhas ou as embagulhadas só têm a chance de se relacionarem e se casarem com fracassados?
André: A não ser que elas sejam muito ricas ou famosas. Porque nesses casos não faltarão homens que se relacionarão sexualmente e até se casarão com elas, mas que estarão verdadeiramente interessados apenas em se beneficiar ao máximo do seu dinheiro e fama. E mesmo durante estes relacionamentos, que certamente são breves, elas estarão sendo traídas por eles com o máximo de “gostosas” que puderem.
Ana: Entendo! Então, se algum dia um homem disser para uma mulher que a ama, ela só poderá considerar como verdade, se for uma mulher gostosa?
André: Excelente pergunta! É claro que os seres humanos são capazes de amar as pessoas indistintamente. Portanto, um marido pode perfeitamente amar sua esposa “embagulhada” por toda a vida. Mas certamente ele a amaria ainda mais se ela fosse “gostosa”. Porque, se assim fosse, muito provavelmente seu casamento teria grandes chances de não ser sexualmente fracassado.
Ana: Ou os homens nunca amam? E só querem transar o tempo todo?
André: Devemos falar sobre o Amor em outra oportunidade porque homens e mulheres amam de formas diferentes, e porque o binômio Amor & Sexo é de extrema complexidade. Contudo, outra verdade inexorável crucial é saber que se uma mulher tiver os mais notáveis atributos possíveis, mas não for “gostosa” – então está fora do perfil da mulher ideal para o universo dos homens. Trata-se de um determinismo da natureza masculina, presente em todas as espécies do planeta, que faz do sexo o único e especial atrativo feminino que desperta o real interesse de homens e machos por mulheres e fêmeas. E repito, as mulheres sabem muitíssimo bem que os homens são escravos do sexo.
Ana: Pra finalizar então, por que esses homens casam-se, ao invés de se deleitarem "eternamente" enquanto conseguirem?
André: Está preparada para uma pergunta extremamente perturbadora sobre a sexualidade dos homens, e que consequentemente deve ser respondida apenas e exclusivamente sob a ótica masculina? Então, que prossiga nessa leitura apenas aqueles que responderem “sim”.
Pergunta: Por que um homem assumiria num casamento o compromisso de se relacionar sexualmente exclusivamente e por toda a vida com uma única mulher, quando ele pode desfrutar desse privilégio com várias mulheres “gostosas”?
A resposta a essa pergunta é complexa. E para desvelá-la é necessário distinguir as duas categorias existentes de homens: os raríssimos e nobres “homens-diamante”, e a esmagadora maioria dos medíocres “homens-cascalho”.
A esmagadora maioria dos medíocres “homens-cascalho”, que representa a imensa maioria dos casamentos falidos, se casa porque o casamento se tornou para eles a sua única alternativa de satisfação sexual, porquanto se convenceram definitivamente que o seu desejo de se deleitarem "eternamente" com as “gostosas” não é realidade - é apenas sonho. Ponto final. Portanto, trata-se de casamentos fracassados originalmente.
Contudo, a realidade sexual dos raríssimos e nobres “homens-diamante” é completamente oposta. Porque, nesta condição, eles verdadeiramente podem se deleitar sexualmente "eternamente" e futilmente com as mulheres “gostosas”. Mas o que eles realmente fazem é lutar pela sorte de vivenciar em suas vidas o raríssimo eclipse de encontrar o amor verdadeiro de uma “mulher-diamante”. E se isso acontecer, nada vencerá o amor e a paixão desses raríssimos casais, que lutarão e serão felizes juntos e plenamente, por toda vida.
Meu conselho às “mulheres-diamante”: se a sorte lhe aprouver, comemore e dê sua própria vida para eternizar o seu eclipse com um “homem-diamante”.
Ana Souza é Bacharel em Administração; MBA em Gerenciamento Estratégico de  Projetos; ​​Mestrando em Administração.
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