Mulher Operacional
Mulher Operacional é a mulher que possui o perfil e as competências de Inteligência Operacional, cuja doutrina foi desenvolvida por André Soares, visando à formação das Agentes Operacionais, que nada mais são que as mulheres agentes secretos.
Por maximizar as potencialidades femininas, o perfil da Mulher Operacional representa o ápice do aperfeiçoamento da feminilidade e da liderança, constituindo aprendizado inestimável para as mulheres bem-sucedidas, que pretendam o sucesso em suas vidas pessoal, familiar e profissional.
domingo, 28 de abril de 2013
segunda-feira, 22 de abril de 2013
A "Força Divina"
Acreditar, ou não, em Deus é uma escolha individual que deve ser plenamente respeitada visto que cada pessoa tem o direito de acreditar, ou não, no que quiser. Nesse mister, recomenda-se por importante precaução cognoscente confirmar-se cabalmente a real existência do eventual objeto de fé porquanto acreditar naquilo que não existe, além de constituir um ato de ignóbil estupidez, é um irrecuperável desperdício de vida.No caso específico de Deus, há que se reconhecer que sua existência está cada vez mais improvável; principalmente porque Ele, caso existisse, certamente já teria encerrado essa celeuma milenar, apresentando-se voluntariamente e inequivocamente a toda humanidade. Dessa forma, Ele poderia inclusive nos antecipar a data da sua apresentação porque a humanidade irmanada transformaria esse especial momento no maior carnaval do planeta, com muita festa, alegria, samba, axé, micareta, frevo, forró, rock’n roll, muita bebida (“se beber não dirija, se dirigir não beba”), muito amor, muito sexo (mas, cuidado! faça sexo seguro: “use camisinha, sempre!”; inclusive com seu cônjuge, ou grande amor, porque atualmente é ainda menos pior a dor da perda de um relacionamento ao duplo sofrimento pela perda também da própria saúde). E, é claro, comemoraríamos também a vinda d’Ele com muito gospel, muito louvor, reza e oração; e evidentemente muito dízimo à Igreja do Senhor.Contudo, como Deus nunca nos falou diretamente – lembrando que “quem se cala, consente”; e como Ele nunca se manifestou pessoalmente a nós – lembrando que “aquilo que não existe, evidentemente não se manifesta”; conseqüentemente, o mais provável é que Deus realmente... digamos... não esteja muito preocupado com a sua própria existência.Todavia, considerações sobre a existência de Deus à parte, uma coisa indubitavelmente e inexoravelmente existe nesse mundo – a “Força Divina”.Sou testemunha viva da existência e do poder indestrutível e avassalador da “Força Divina”, cujo fenômeno é tão exterminador, quanto inexplicável. Todavia, diferentemente de Deus, a “Força Divina” manifesta-se autenticamente, revelando-se ostensivamente com a sua assinatura inconfundível – a destruição de inimigos.Quais inimigos?Os inimigos de certas “pessoas” e “organizações”.Que “pessoas” e “organizações”?Essa é a principal questão sobre a ação da “Força Divina”, pois ela somente destrói os inimigos de "pessoas" e “organizações” especialíssimas na luta pelo bem comum, realizando “missões impossíveis”, mas são completamente desconhecidas.É isso mesmo! Ninguém sabe quem elas são. É como se elas simplesmente não existissem. Na verdade, elas têm o poder de “desacontecer”.Sabe-se apenas que a “Força Divina” as protege, representando a “Força da Justiça” que sempre prevalece contra o mal. Porque “aqui se faz, aqui se paga”. Assim, seus inimigos sempre serão destruídos, cairão em desgraça. E da pior maneira possível.Portanto, se você tem o direito de acreditar, ou não, no que quiser; e o livre arbítrio de fazer, ou não, o que desejar; tome muito cuidado para não ferir os ditames da legalidade e da ética pelos quais esses guardiões silentes sacrificam-se heroicamente. E muito menos se insurja contra eles, ou até mesmo se interponha em seu caminho. Porque esses entes nada farão contra você; mas saiba que a “Força Divina” será implacável e te destruirá. E você ainda sofrerá e muito. Nisso, você pode seguramente acreditar.
Deus
(Não deixe de conhecer também a "Oração dos fortes")
Se Deus existe?
É claro, que existe!
Você ainda tem dúvidas?
Pois, a primeira coisa que nos ensinam nesse mundo é que Deus existe.
(E com ‘dê’ maiúsculo).
E ai de você se ousar questionar isso!
Tem que aceitar e fim de papo!
Por que?
(Porque tem, porque tem, porque tem, porque tem...)
O estranho é que se isso não é uma mentira - porque, então, insistem tanto em afirmar que Ele existe?
(Aviso 1: Cuidado com o ‘fogo do inferno’!)
Tudo começa com nossos pais que também nos ensinam a rezar. E rezar deve ser algo realmente muito importante porque todas as entidades que dizem representar Deus, mas vivem em guerra, são unânimes em nos impor que Ele adora essa bajulação.
Aliás, Deus tem outro comportamento muito peculiar - nunca fala por si mesmo.
Usa porta-voz.
Todos podem ser porta-voz de Deus – inclusive você.
Todavia, isso tem causado outra guerra interminável porque os porta-vozes nunca se entendem sobre o que supostamente Deus tenha dito - se é que Ele disse – e ainda vão ao extremo de dizer que conseguem interpretar o que supostamente seria a vontade dEle.
Não seria mais fácil, já que Deus é Deus, que Ele aparecesse de uma vez e acabasse logo com essa confusão toda?
Por que não acaba?
(Porque não, porque não, porque não, porque não...)
Mas, quanta desgraça já aconteceu por causa disso! É isso que Deus quer?
(Aviso 2: Está perguntando demais! - cuidado com o ‘fogo do inferno’!)
Aliás, Deus tem outro comportamento muito peculiar – apesar de tudo de ruim que Ele nos deixa acontecer, faz isso por amor a nós.
E tem algo ainda mais espantoso. Poderíamos até dizer, terrível mesmo. Dizem (os porta-vozes) que Deus nos ama tanto que vai nos matar. E isso Ele tem feito mesmo. Até agora ninguém escapou vivo.
Mas, nós não queremos morrer!
Por que Deus faz isso conosco?
(Por amor, por amor, por amor, por amor...)
Mas, que amor de morte é esse, afinal?
Não dá para Deus ter um amor, tipo assim, menos ‘exterminador’?
(Último aviso: Ôhhh, engraçadinho! – assim, você vai parar no ‘fogo do inferno’, rapidinho!)
Mas, ainda não acabou.
Tem mais.
Depois que Deus nos matar “para o nosso próprio bem”, adivinha o que vai acontecer conosco?
Quer saber, mesmo?
Com você, eu não sei.
Mas, vou parar por aqui porque tem um porta-voz estressado aí, avisando que a minha “batata já está assando”.
quinta-feira, 18 de abril de 2013
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Mensagem às mulheres
Se a primeira verdade sobre as mulheres é que elas são maravilhosas, há outras que elas desconhecem, ou fingem desconhecer. Destarte, dominadas pela aversão à verdade no ardil de enganarem e se autoenganarem, a realidade é que muitos dos infortúnios que acometem suas vidas são originários ou fomentados pela própria natureza feminina, agravados pela sua relutância em aceitar a verdade. Aqui está o ensejo que inspira essa sincera contribuição às mulheres, visando a que se fortaleçam, conhecendo e superando suas vulnerabilidades e fraquezas, a fim de lhes proporcionar uma vida exitosa. Portanto, seja você homem ou mulher, mas possuidor de espírito aberto ao contraditório, aceite refletir sobre algumas questões pertinentes a esse mister aqui apresentadas, favorecendo a que as mulheres sejam mais felizes em suas vidas e cada vez mais maravilhosas.
A primeira delas é que se é incontestável que as mulheres são muitíssimo inteligentes, por outro lado a natureza feminina é arredia à verdade, conduzindo-as a viverem imersas num mundo de ilusões e mentiras, criadas por elas próprias em sua fuga desesperada sempre que se deparam com a verdade inexorável que não lhes agrada. Essa exacerbação feminina do autoengano é a causa principal de seus infortúnios porquanto se tornam ineptas e impotentes ante o seu próprio sofrimento, vitimadas pela ignorância sobre si mesmas e o mundo que as cerca. Muitos deles seriam evitados por elas, a exemplo da infelicidade e incontáveis tragédias amorosas, caso conhecessem a verdade, as desídias da vida e do relacionamento humano, especialmente entre homens e mulheres. Pois, se as mulheres sabem muito bem que são escravas do amor e os homens são escravos do sexo, por outro lado desconhecem o porquê de no limiar do desespero da perda mulheres choram e homens matam. Portanto, as mulheres precisam ser fortes e corajosas para enfrentarem a verdade que dói, seja ela qual for, mas que lhes permitirá se preservarem de eventuais desventuras e adversidades, cujas causas muitas vezes estão originalmente em si mesmas.
Se as mulheres almejam realizar-se plenamente devem ser independentes e autônomas, em todos os sentidos. Esse deve ser objetivo de vida a ser alcançado o mais cedo possível, principalmente a conquista da auto-suficiência financeira. Contudo, a maioria delas prefere se enveredar na ilusão do caminho fácil de conquistar os auspícios de um bom provedor, especialmente como marido. Assim, cometem o pecado mortal de abdicarem ser protagonistas da própria vida, renegando governar os seus destinos. Porém, a conquista da auto-suficiência financeira é apenas condição necessária, mas não suficiente para a realização feminina. Pois, a plenitude da liberdade lhes demandará a necessidade do aprimoramento intelectual na busca do conhecimento e do saber, cujo domínio é condição fundamental para decidir com sabedoria os próprios desígnios.
Se também é inegável que as mulheres são românticas, a verdade é que a maioria não sabe amar. Isto porque quem ama, ama com a própria vida, e as mulheres não morrem de amor e nem por amor, pois não se sacrificam por nada que não seja em benefício exclusivo de si mesmas. Todavia, como dizia Martin Lutter King: "...feliz daquele que acredita em algo pelo qual valha à pena morrer...", pois as grandes vitórias são alcançadas pela força do amor, cujo poder faz o ser humano transcender a própria vida. Portanto, as mulheres precisam vencer o próprio egoísmo, pois amar verdadeiramente é sacrificar-se. Por derradeiro, se as mulheres pretendem gozar a plenitude desse que é o mais nobre e elevado sentimento da humanidade precisam dignificar-se a esse mister com a coragem de se apaixonar. Principalmente, se tiverem a sorte de encontrarem a reciprocidade de um amor que lhes tenha verdadeira e autêntica paixão. Às mulheres que forem abençoadas com essa dádiva, saibam que indubitavelmente estarão diante de algo pelo qual vale à pena morrer. Pois, a felicidade de se viver uma paixão é o maior privilégio dessa vida.
Se a maior força inerente à natureza masculina está no poder, a maior força inerente exclusivamente à natureza feminina está na beleza. Este é o primeiro e mais crucial ensinamento de vida que toda mulher deve aprender. Não por acaso, o consagrado poetinha Vinícius de Moraes celebrizou essa máxima em suas notórias palavras: "...me desculpem as feias, mas beleza é fundamental". Contudo, mesmo sabendo disso desde a mais tenra idade, a maioria das mulheres prefere se iludir quanto ao que verdadeiramente representa a força da beleza feminina. Cometem assim o pecado mortal de negligenciar ou ignorar que a hegemonia desse poder está exclusivamente vinculada à estética corporal feminina e não a outros padrões de beleza coadjuvantes, conquanto sejam evidentemente desejáveis. Todavia, é justamente essa verdade avassaladora que influenciará decisivamente os seus desígnios, pois a supremacia do poder da mulher está na beleza do seu corpo, não de suas idéias. Portanto, o mais importante ensinamento às mulheres, que lhes exigirá permanente esforço de perseverança, força de vontade e determinação, mas que em contrapartida lhes proporcionará os melhores auspícios e possibilidades de sucesso e felicidade, é que elas devem possuir os mais nobres atributos da personalidade para serem inteligentemente belas, sempre. E por toda a vida.
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Glória Kalil responde o que é ser Chique?
Contribuição de Rosa Nikita
Glória Kalil, que dará uma palestra
no Centro de Convenções de Vitória, no próximo dia 26 de fevereiro, nos
esclarece sobre o que é ser chique. Uma definição que ficou volátil
atualmente.
“Nunca o termo “chique” foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.
A verdade é que ninguém é chique por decreto.
E algumas boas coisas da vida,
infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas. Assim, para ser
chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de
grifes famosas e importadas.
Muito mais que um belo carro Italiano. O que faz uma pessoa chique, não é
o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.
Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura chamar atenção com
suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa
contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.
Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem
brilho próprio. Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou
insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.
É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que
estão no elevador. É lembrar-se do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder jamais! Nem na bebida, nem na comida, nem
na maneira de se vestir. Chique mesmo é olhar nos olhos do seu
interlocutor. É “desligar o radar”, “o telefone”, quando estiver sentado
à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia.
Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!
Chique do chique é não se iludir com
“trocentas” plásticas do físico… quando se pretende corrigir o caráter:
não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude,
agressão, intolerância, ateísmo… falsidade.
Mas, para ser chique, chique mesmo, você
tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de
que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos
sem levar nada material deste mundo.
Portanto, não gaste sua energia com o que
não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se
encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não
lhe faça bem, que não seja correta.
Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!
Porque, no final das contas, chique mesmo é Crer em Deus!
Investir em conhecimento pode nos tornar sábios… mas, Amor e Fé nos tornam humanos!”
Investir em conhecimento pode nos tornar sábios… mas, Amor e Fé nos tornam humanos!”
Postado por Saulo Malbar
domingo, 14 de abril de 2013
Agentes secretos – o porquê
Artigo de André Soares - 19/05/2011
Por que agentes secretos são agentes secretos?
A resposta oficial é para servir ao seu país, salvando-o de seus inimigos.
Todavia, embora agentes secretos cumpram rigorosamente essa árdua missão, muitas vezes com o sacrifício da própria vida, o motivo porque agentes secretos são agentes secretos é outro.
Agentes secretos são agentes secretos porque são rebeldes e livres.
Enquanto isso, as pessoas querem desesperadamente ser felizes e em suas buscas insanas pela felicidade tentam encontrá-la saltando de pára-quedas, mergulhando no oceano, escalando montanhas, viajando pelo mundo, conquistando muito dinheiro, fama, sucesso, elegendo-se presidentes, fazendo algo específico que ninguém tenha feito, e amando e se apaixonando indiscriminadamente, em busca do amor.
Mas, só depois de alcançarem esses objetivos é que as pessoas descobrem que o melhor propósito da vida é muito mais que isso e muito mais difícil.
Pois, ser rebelde é viver sem ser dominado.E ser livre é viver fazendo tudo, absolutamente tudo, o que se tem vontade de fazer. Isto significa fazer "o que pode" e, principalmente, "o que não pode".
Você vive assim?
Agentes secretos vivem.
Esse é o verdadeiro "porquê" agentes secretos são agentes secretos.
terça-feira, 9 de abril de 2013
A Vida
"Eu fico com a pureza da resposta das crianças: ...É a vida. É bonita e é bonita..."
Este é o início de uma das mais lindas e consagradas canções do grande músico Gonzaguinha, ("O que é, o que é?") na qual este poeta nos discorre um inigualável tratado filosófico sobre o que é a vida e o que ela representa. Abusando do seu enorme e incomum talento de transformar razão e emoção em arte, Gonzaguinha alcança ao final desta música duas principais conclusões sobre a vida. Uma delas é verdadeira. Porém, a outra.......nem tanto.
"E a vida! E a vida o que é? Diga lá, meu irmão!..."
É com essa magnânima maestria que Gonzaguinha consegue libertar corações e mentes, nos demonstrando com elevado tirocínio que a vida é um indecifrável enigma, ao contrário do que imaginamos saber sobre ela.
Todavia, a sua segunda conclusão caracteriza-se muito mais por sua sabedoria que por sua veracidade. Pois, acreditar que a vida é bonita é no mínimo um exacerbado e perigoso exercício de autoengano. Porque a vida não é bela como imaginam as crianças, sendo-nos muito mais sofrível que prazerosa. Ademais, sabemos sobejamente quanto sofrimento as crianças ainda hão de vivenciar ao descobrirem essa realidade por si mesmas, não é mesmo?
Portanto, se ignorar a verdade da vida (conquanto as crianças apenas a desconheçam) pode nos ser eventualmente necessário para suportá-la e sobreviver ao seu martírio, por outro lado essa obstinação pode nos levar ao suicídio. Porque é o sofrimento da realidade dura e cruel que nos salva da perfídia insidiosa da doce ilusão dos nossos sonhos.
Contudo, Gonzaguinha foi muito além em sua canção, transcendendo a própria compreensão da vida para inspirar-nos ao mais importante que é a sua plenitude. Porque viver é uma dádiva cujo único sentido é usufruir a vida ao máximo e intensamente, em toda a sua loucura, tal qual viveu Gonzaguinha em sua vida breve. Pois, a insuportável tragédia da vida é a inexorabilidade e imprevisibilidade do seu fim.
Destarte, Gonzaguinha ensinou ao mundo que a despeito da inevitabilidade dos devaneios, infortúnios e inquietações de nossas vidas finitas e imperfeitas, temos o enorme poder de viver e sentir o esplendor da beleza naquilo que quisermos. Assim, conquanto sejamos meros insignificantes mortais nesse mundo, paradoxalmente também somos onipotentes em nossa felicidade, pelo poder de contemplarmos a beleza arrebatadora em tudo. Não apenas em nossas alegrias, como também em nossas próprias tragédias.
segunda-feira, 8 de abril de 2013
A paixão
Artigo de André Soares – 19/08/2011

A paixão é um fenômeno psicológico tão arrebatador e poderoso que os apaixonados são perigosos inclusive para si mesmos, pois em seu estado alterado de consciência são capazes de tudo, até de matar e morrer, em nome do seu amor e paixão. É por isso que quem já se apaixonou teme profundamente se apaixonar novamente. Porque sabe que será tomado pela loucura de amar e viver, dominando sua consciência e suas ações, à sua própria revelia.
Se você não se apaixonou, certamente deve estar convencido que a paixão pode lhe trazer sérias conseqüências negativas e até fatais, e isso é a mais pura verdade. Também, não tenha dúvidas que você sofrerá e muito, porque na guerra do amor e paixão sorte é sobreviver, mas sempre gravemente ferido.
Todavia, se você pretende grandes auspícios na sua vida, aceite uma sugestão: apaixone-se. Porque a paixão é o maior privilégio dessa vida, que só tem sentido se for vivida com muita paixão. Não desperdice sua vida vivendo na mediocridade do medo de amar, do medo de se apaixonar e do medo de ser feliz. Ao contrário, seja inteligente e corajoso para ousar conquistar o que a vida tem de melhor. Portanto, viva apaixonado por toda a vida que tiver. Principalmente, se encontrar um amor que se apaixone por você. Porque não se esqueça que a sorte pode eventualmente lhe faltar, pois a ninguém é dado o poder de saber quanta vida ainda terá.

Não há nada mais belo e poderoso nesse mundo
que a paixão dos apaixonados. Quem já teve o privilégio de se apaixonar sabe do
poder invencível da paixão, pois apaixonados são invencíveis. E, justamente por
isso, apaixonados são perigosos porque tudo que representa poder é perigoso.
Nesse sentido, os mais renomados cientistas e estudiosos são unânimes em
afirmar que a paixão é um fenômeno psicológico de exacerbação emocional em
relação ao objeto da paixão, gerando nos apaixonados um estado alterado de
consciência, cuja percepção distorcida da realidade pode conduzi-los a atitudes
radicais e até trágicas. Não sem razão, alguns especialistas consideram que uma
pessoa apaixonada está mentalmente doente porque está fora do padrão psíquico
de normalidade.
A paixão é um fenômeno psicológico tão arrebatador e poderoso que os apaixonados são perigosos inclusive para si mesmos, pois em seu estado alterado de consciência são capazes de tudo, até de matar e morrer, em nome do seu amor e paixão. É por isso que quem já se apaixonou teme profundamente se apaixonar novamente. Porque sabe que será tomado pela loucura de amar e viver, dominando sua consciência e suas ações, à sua própria revelia.
Se você não se apaixonou, certamente deve estar convencido que a paixão pode lhe trazer sérias conseqüências negativas e até fatais, e isso é a mais pura verdade. Também, não tenha dúvidas que você sofrerá e muito, porque na guerra do amor e paixão sorte é sobreviver, mas sempre gravemente ferido.
Todavia, se você pretende grandes auspícios na sua vida, aceite uma sugestão: apaixone-se. Porque a paixão é o maior privilégio dessa vida, que só tem sentido se for vivida com muita paixão. Não desperdice sua vida vivendo na mediocridade do medo de amar, do medo de se apaixonar e do medo de ser feliz. Ao contrário, seja inteligente e corajoso para ousar conquistar o que a vida tem de melhor. Portanto, viva apaixonado por toda a vida que tiver. Principalmente, se encontrar um amor que se apaixone por você. Porque não se esqueça que a sorte pode eventualmente lhe faltar, pois a ninguém é dado o poder de saber quanta vida ainda terá.
sábado, 6 de abril de 2013
Mensagem às mulheres
Mensagem às mulheresArtigo de André Soares –11/09/2011
Se a primeira verdade sobre as mulheres é que elas são maravilhosas, há outras que elas desconhecem, ou fingem desconhecer. Destarte, dominadas pela aversão à verdade no ardil de enganarem e se autoenganarem, a realidade é que muitos dos infortúnios que acometem suas vidas são originários ou fomentados pela própria natureza feminina, agravados pela sua relutância em aceitar a verdade. Aqui está o ensejo que inspira essa sincera contribuição às mulheres, visando a que se fortaleçam, conhecendo e superando suas vulnerabilidades e fraquezas, a fim de lhes proporcionar uma vida exitosa. Portanto, seja você homem ou mulher, mas possuidor de espírito aberto ao contraditório, aceite refletir sobre algumas questões pertinentes a esse mister aqui apresentadas, favorecendo a que as mulheres sejam mais felizes em suas vidas e cada vez mais maravilhosas.A primeira delas é que se é incontestável que as mulheres são muitíssimo inteligentes, por outro lado a natureza feminina é arredia à verdade, conduzindo-as a viverem imersas num mundo de ilusões e mentiras, criadas por elas próprias em sua fuga desesperada sempre que se deparam com a verdade inexorável que não lhes agrada. Essa exacerbação feminina do autoengano é a causa principal de seus infortúnios porquanto se tornam ineptas e impotentes ante o seu próprio sofrimento, vitimadas pela ignorância sobre si mesmas e o mundo que as cerca. Muitos deles seriam evitados por elas, a exemplo da infelicidade e incontáveis tragédias amorosas, caso conhecessem a verdade, as desídias da vida e do relacionamento humano, especialmente entre homens e mulheres. Pois, se as mulheres sabem muito bem que são escravas do amor e os homens são escravos do sexo, por outro lado desconhecem o porquê de no limiar do desespero da perda mulheres choram e homens matam. Portanto, as mulheres precisam ser fortes e corajosas para enfrentarem a verdade que dói, seja ela qual for, mas que lhes permitirá se preservarem de eventuais desventuras e adversidades, cujas causas muitas vezes estão originalmente em si mesmas.
Se as mulheres almejam realizar-se plenamente devem ser independentes e autônomas, em todos os sentidos. Esse deve ser objetivo de vida a ser alcançado o mais cedo possível, principalmente a conquista da auto-suficiência financeira. Contudo, a maioria delas prefere se enveredar na ilusão do caminho fácil de conquistar os auspícios de um bom provedor, especialmente como marido. Assim, cometem o pecado mortal de abdicarem ser protagonistas da própria vida, renegando governar os seus destinos. Porém, a conquista da auto-suficiência financeira é apenas condição necessária, mas não suficiente para a realização feminina. Pois, a plenitude da liberdade lhes demandará a necessidade do aprimoramento intelectual na busca do conhecimento e do saber, cujo domínio é condição fundamental para decidir com sabedoria os próprios desígnios.
Se também é inegável que as mulheres são românticas, a verdade é que a maioria não sabe amar. Isto porque quem ama, ama com a própria vida, e as mulheres não morrem de amor e nem por amor, pois não se sacrificam por nada que não seja em benefício exclusivo de si mesmas. Todavia, como dizia Martin Lutter King: "...feliz daquele que acredita em algo pelo qual valha à pena morrer...", pois as grandes vitórias são alcançadas pela força do amor, cujo poder faz o ser humano transcender a própria vida. Portanto, as mulheres precisam vencer o próprio egoísmo, pois amar verdadeiramente é sacrificar-se. Por derradeiro, se as mulheres pretendem gozar a plenitude desse que é o mais nobre e elevado sentimento da humanidade precisam dignificar-se a esse mister com a coragem de se apaixonar. Principalmente, se tiverem a sorte de encontrarem a reciprocidade de um amor que lhes tenha verdadeira e autêntica paixão. As mulheres que forem abençoadas com essa dádiva saibam que indubitavelmente estarão diante de algo pelo qual vale à pena morrer. Pois, a felicidade de se viver uma paixão é o maior privilégio dessa vida.Se a maior força inerente à natureza masculina está no poder, a maior força inerente exclusivamente à natureza feminina está na beleza. Este é o primeiro e mais crucial ensinamento de vida que toda mulher deve aprender. Não por acaso, o consagrado poetinha Vinícius de Moraes celebrizou essa máxima em suas notórias palavras: "...me desculpem as feias, mas beleza é fundamental". Contudo, mesmo sabendo disso desde a mais tenra idade, a maioria das mulheres prefere se iludir quanto ao que verdadeiramente representa a força da beleza feminina. Cometem assim o pecado mortal de negligenciar ou ignorar que a hegemonia desse poder está exclusivamente vinculada à estética corporal feminina e não a outros padrões de beleza coadjuvantes, conquanto sejam evidentemente desejáveis. Todavia, é justamente essa verdade avassaladora que influenciará decisivamente os seus desígnios, pois a supremacia do poder da mulher está na beleza do seu corpo, não de suas idéias. Portanto, o mais importante ensinamento às mulheres, que lhes exigirá permanente esforço de perseverança, força de vontade e determinação, mas que em contrapartida lhes proporcionará os melhores auspícios e possibilidades de sucesso e felicidade, é que elas devem possuir os mais nobres atributos da personalidade para serem inteligentemente belas, sempre. E por toda a vida.
A verdade sobre as mulheres
Decifrar pessoas – A verdade sobre as mulheresArtigo de André Soares - 19/07/2011Sun Tzu profetizou há mais de 2000 anos, na sua mais renomada obra, "A Arte da Guerra", que "...se conheceis o inimigo e a si mesmo, não precisais temer o resultado de 100 batalhas...", demonstrando que a arte de decifrar pessoas é arsenal poderoso, tanto para a arte de viver, como para a arte da guerra. Conhecer o comportamento humano é um desafio permanente, merecendo especial atenção quanto às mulheres, por sua peculiar dificuldade. Desde o pecado de Adão e Eva, ou como deusa do amor imortalizada na Vênus de Milo, a mulher não atuou na história como protagonista principal, mas sim como eminência parda. Nos dias atuais, vivemos a consagração da vitória feminina, cuja estratégia silenciosa ao longo dos tempos conduziu as mulheres à conquista do mundo, conquanto a humanidade ainda não tenha se apercebido disso. Na "guerra dos sexos", ao contrário, as mulheres nunca perderam, bem como não são sexo frágil, embora tenham a habilidade de fazerem crer que sim. A realidade é que as mulheres venceram dominando a arte de persuadir, sem se revelar; conhecer, sem ser conhecido; aplicando magistralmente os ensinamentos de Sun Tzu; e continuando a ser um enigma, especialmente para os homens.
Se você já tentou, certamente fracassou ao decifrar as mulheres. Nada mais lógico e natural quando se tenta desvelar o incognoscível. Afinal, na atual era da informação e do conhecimento em que vivemos, onde estão os conhecimentos científicos sobre as mulheres? Pois, eles praticamente inexistem, embora, em se tratando de mulheres, haja motivos suficientes para imaginar que elas os tenham destruído, sigilosamente.
Todavia, o desafio de decifrar mulheres é mais complexo do que simplesmente estudá-las. Pois, se decifrar pessoas é um esforço psicológico naturalmente inquietante, no caso das mulheres é especialmente perturbador. Essa é a principal razão pela qual se conhece tão pouco sobre elas porque a verdade que dói dificilmente será aceita, principalmente se for estarrecedora. É por isso que a gênese da natureza feminina é desconhecida, inclusive pelas próprias mulheres.
Decifrar pessoas é intrínseco ao autoconhecimento, o qual é muito mais uma atitude de coragem que um esforço de inteligência. Nesse terreno, conhecer-se é enfrentar o desconhecido de si mesmo, que pode se revelar como algo muito doloroso, por vezes insuportável. Se isso acontece para todos, com as mulheres indubitavelmente é pior.
Contudo, chegamos à conjuntura atual em vertiginosa ascensão científico-tecnológica, mas doentes da crescente epidemia de transtornos mentais do século XXI, já devidamente alardeada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Porque o ser humano nunca esteve tão fragilizado psíquica e emocionalmente e a conjuntura dos consultórios psicológicos é a inequívoca demonstração disso, pela profusão de tantos pacientes, principalmente mulheres.
Portanto, urge conhecê-las, revelar seus segredos e mistérios, alcançar seu espírito, descobrindo e compreendendo porque elas fazem o que fazem, e porque são como são.
Mas, qual é o caminho?
Cada um terá que descobri-lo, conquanto poucos o tenham encontrado.
Portanto, aqueles que aceitarem uma sugestão, tiverem o espírito aberto e praticarem o contraditório, reflitam profundamente sobre as idéias inquietantes apresentadas a seguir, a respeito das mulheres.
Depois, enfrentem corajosamente a verdade perturbadora sobre elas:
"As mulheres são inteligentes, mas têm aversão à verdade".
"As mulheres choram, mas não sofrem".
"As mulheres desejam um mundo de amor e querem amar e ser amadas; mas não morrem de amor, nem morrem por amor".
"As mulheres fingem serem enganadas; como ardil para enganar".
"As mulheres fazem juras de amor e paixão; mas sucumbem à sua provação".
"As mulheres não acreditam e não têm fé; pois não sacrificam suas próprias vidas por nada que não seja em benefício exclusivo de si mesmas".
"As mulheres são fúteis; e elas sabem disso".
"Ao lado de um grande homem; há sempre uma grande mulher".
Por derradeiro, seria desnecessário mencionar que "as mulheres são maravilhosas" e que os homens estão condenados a serem seus eternos escravos. Porque, mesmo fingindo o contrário, as mulheres sempre souberam disso; embora também adorem receber elogios, em especial os verdadeiros e sinceros, como este.
Mulheres na Inteligência
Artigo de André Soares, publicado no Jornal do Brasil - 08/03/2011 (clique e leia).
Artigo de André Soares, publicado no jornal Estado de Minas - 31/07/2010 (clique e leia).
As inúmeras referências históricas sobre a atividade de inteligência contemplam raros registros de destaque sobre a atuação feminina, conquanto normalmente coadjuvantes, demonstrando que a mulher tem exercido um papel quase inexpressivo, e sugerindo ser essa uma atividade mais vocacionada ao público masculino. Dentre os casos sobre a participação de mulheres na inteligência, citam-se como protagonistas mais conhecidas: Dalila, Raab, Nikita, Amy Thorpe, Mademoiselle Docteur, Condessa de Romañones, Edith Clavell, Odette, La Belle Boyd, Nancy Hart, Virginia Halle, Madeleine Khan, Elizabeth Schragmüller, Cristine Keller; sendo Margaretha Gertrud Zelle – a Mata Hari, a que provavelmente alcançou maior notoriedade e repercussão.
A história de Mata Hari é particularmente importante para a compreensão da relação da mulher com a inteligência, por representar emblematicamente o mito estereotipado da atuação feminina como ‘espiã-prostituta’, empregando o erotismo e a sedução sobre alvos do sexo masculino. Nesse sentido, surgem à reflexão questionamentos sobre o papel da mulher na inteligência, relativos à predominância dos homens nessa atividade, e à atuação feminina estar reduzida ao seu emprego como objeto sexual.
Esse estudo não tem despertado a atenção da sociedade brasileira, muito menos dos serviços de inteligência nacionais, nos quais tem sido considerada uma questão menor, inclusive irrelevante. Entretanto, trata-se de importante assunto pertinente à Inteligência de Estado, cuja desconsideração e desconhecimento têm causado prejuízos à melhor condução dessa atividade.
As conquistas das mulheres, particularmente no último século, representam uma vertiginosa superação das suas significativas dificuldades e diferenças político-sociais, existentes ao longo da história. Atualmente, elas têm alcançado expressiva participação em setores até então considerados exclusivos do sexo masculino, inclusive ocupando posições de liderança em várias áreas de atuação. Tais conquistas também são verificadas nos serviços de inteligência, especialmente dos países democráticos, embora ainda em menor proporção. Vale destacar que, no Brasil, fundamental contribuição para esse mister decorre da Constituição Federal de 1988 que impôs a obrigatoriedade do concurso para o ingresso no serviço público, proporcionando condições de igualdade de competição por mérito a todos os cidadãos. Isso vem acarretando a legítima e evidente projeção feminina em todo serviço público nacional, inclusive no seu serviço federal de inteligência - a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). Nesse mister, vale ressaltar que a constatação da inequívoca excelência profissional do segmento feminino na ABIN vem, inclusive, invalidar tacitamente a tendenciosa argumentação defendida por certos setores da denominada ‘comunidade de inteligência’, contrária ao texto constitucional.
Destarte, à semelhança das demais áreas de atuação nas quais as mulheres vêm se destacando profissionalmente, o mesmo vem ocorrendo na Inteligência de Estado, notadamente em setores de análise, seara em que as mulheres se igualam e superam os homens. Porém, quando se trata da atuação feminina no segmento operacional, principal e mais sigiloso setor da atividade-fim da Inteligência, que realiza as ações sigilosas, a participação das mulheres praticamente inexiste no Brasil.
Se a Inteligência de Estado no país ainda é majoritariamente exercida por homens, o segmento operacional é quase completamente. Embora algumas mulheres já tenham alcançado os cargos de direção nos serviços de inteligência nacionais, essa realidade ainda não se estendeu ao segmento operacional, salvo raríssimas e históricas exceções. Esta questão torna-se ainda mais complexa diante da constatação de que a inexpressiva participação das mulheres nas operações de inteligência ocorre tanto por rejeição e discriminação contra elas, como também pelo êxodo do próprio segmento feminino.
Aqui se insere uma temática sensível, delicada e nebulosa, envolvida mais em erros e distorções do que em acertos. Cabe à sociedade, aos serviços de inteligência nacionais, e especialmente às mulheres, superar o desafio de investigar essa realidade, cuja importância é crucial para a Inteligência de Estado no país, na qual as mulheres descobrirão haver um ambiente profícuo de realização pessoal e profissional.
Quem ama não mata
Artigo de André Soares – 12/07/2010
“Quem ama não mata” lembra o título de uma antiga minissérie escrita por Euclydes Marinho e protagonizada por Cláudio Marzo e Marília Pêra, sobre a degenerescência de um amor romântico, com trágico final de crime e morte. A despeito da louvável exaltação à vida que esse título sugere, o seu enredo retrata a realidade que “quem ama, também, mata”. Aliás, pura ingenuidade imaginar que o amor é apenas propósito de benemerências; pois, no mundo em que vivemos, mata-se muito em nome dele, principalmente por amor a deus e amor à pátria.
Deixando o mérito das exacerbações do patriotismo e fé para uma próxima discussão, a verdade é que o denominado amor romântico, além de prazeroso, é também muito perigoso – porque mata. Essa verdade inconteste é admirada na conhecida história de “Romeu e Julieta”, de William Shakespeare, conquanto os amores na vida real sejam menos românticos, pois se “Romeu e Julieta” “morreram de amor”, os apaixonados da vida real “matam por amor”.
O pano de fundo por trás de tudo isso? – “amor e sexo”, combinação explosiva e instável. Conseqüentemente, amantes apaixonados invadem terreno perigoso e imprevisível, especialmente para as mulheres, as potenciais vítimas. Isto está escancarado nos estudos sobre a motivação dos crimes passionais entre parceiros e cônjuges; pois, no limite do desespero emocional da perda, resultante da separação litigiosa entre amantes apaixonados - mulheres choram e homens matam. Mulheres não matam por amor. Homens, sim.
Entender essa genealogia requer mergulhar fundo no universo da natureza humana. Entretanto, a sua síntese pode ser resumida numa palavra – testosterona. Obviamente, esse hormônio não é o culpado, mas é a causa do comportamento masculino agressivo, não apenas dos homens, mas dos machos no mundo animal. É exatamente isso que o ilustre Dr. Elsimar Coutinho, uma das maiores autoridades mundiais em reprodução humana, explica com sobeja propriedade, ao enfatizar que, em relação à mulher, o homem é um ser “testosterona-dependente”. Portanto, a agressividade masculina exacerba-se quando associada ao impulso sexual, sendo ambos fortemente influenciados pela ação hormonal da testosterona.
De outra parte, merece assinalar que as mulheres, embora vítimas potenciais, geralmente têm parcela significativa de responsabilidade nesses infortúnios, dada à imaturidade com a qual conduzem seus relacionamentos amorosos.
Inicialmente, o espírito romanesco das mulheres lhes é inerente e essencial à sua feminilidade, tão apreciada pelos homens. Porém, mesmo sabendo que príncipes encantados e romances de Cinderela só existem na ficção, insistem no erro de imaginar que os homens vivenciam a perda no amor exatamente como elas – chorando. Com isso, se escondem na falsa ingenuidade de acreditar que a natureza masculina aceitará o rompimento, ou pior, a rejeição em uma forte relação amorosa, apenas com lágrimas. Mulheres assim, se esquecem também que amor e ódio são sentimentos de mesma natureza, diferindo apenas quanto à posse do objeto de desejo. Como é próprio da natureza feminina sempre investir num novo e mais promissor relacionamento amoroso, as mulheres acabam por criar o ambiente propício para a eclosão de episódios de fúria masculina, regada à testosterona de seus ex-amantes que, preteridos, podem protagonizar finais trágicos.
Também é notório que muitas mulheres, objetivando conseguir a sua “segurança financeira”, buscam comprometer o provedor-alvo engravidando-se por meio de relacionamento sexualmente consensual, sob o falso pretexto de terem sido induzidas, ou seduzidas. Essa estratégia remonta aos primórdios de Adão e Eva e vem conquistando cada vez mais adeptas, especialmente pela certeza de vitória em processos judiciais, pois a jurisprudência invariavelmente corrobora os resultados infalíveis de testes de DNA. O êxito crescente dessa “estratégia” tem estimulado a busca de uma vida fácil, por via da gravidez de um “testosterona-dependente”, idiota qualquer, desde que abastado. Verdade seja dita, algumas dessas mulheres foram tão “bem-sucedidas” que são consagradas e reverenciadas como verdadeiras celebridades. Todavia, essa é mais uma perigosa estratégia feminina, que proporciona ambiente conflituoso em relação aos seus amantes incautos, ou enganados, que pode ensejar também a eclosão de graves conseqüências e crimes passionais.
Por derradeiro, o fator determinante da saúde das relações interpessoais é a índole das pessoas, pois personalidade e caráter honrados e dignos conduzem o convívio social e as relações humanas aos melhores auspícios. Isto significa que a vida e os relacionamentos que se tem, sejam eles quais forem, representam exatamente a personalidade e o caráter de seus protagonistas. Portanto, no fim das contas, todos os casais se merecem; pois, confirmando o antigo ditado, “diga-me com quem andas e dir-te-ei quem és”.
A "guerra dos sexos"
Artigo de André Soares - 08/12/2010
Afinal, o que querem homens e mulheres?Num de seus filmes, Woody Allen, renomado cineasta, roteirista, escritor e ator norteamericano, retrata com muita inteligência e bom humor a resposta à pergunta sobre o que querem as mulheres.No seu roteiro, Woody Allen, como invariável protagonista de seus filmes, se apaixona perdidamente por uma mulher. No afã de conquistá-la busca elaborar uma estratégia infalível. Por uma sorte do destino, ele consegue, sigilosamente, ouvir sua amada confidenciar à sua melhor amiga a descrição minuciosa do que ela desejava ser o homem ideal dos seus sonhos, como ele deveria tratá-la, presenteá-la e, inclusive, como este homem deveria declarar o seu amor por ela. E se algum dia ela encontrasse um homem assim, se apaixonaria perdidamente por toda a vida.Evidentemente que Woody Allen memorizou minuciosamente cada detalhe dessa crucial revelação. A partir de então, ele passou a se comportar e a fazer exatamente tudo o que sua amada sempre sonhou num homem e, obviamente, ela ficava cada vez mais extasiada, por ter encontrado um homem assim. Tudo culminou num jantar romântico entre os dois, a sós, no qual Woody Allen planejou estrategicamente todos os detalhes, exatamente como sua amada sempre sonhou. Ao seu final, tal qual havia sido imaginado por sua amada, Woody Allen, no momento romanticamente mais adequado, declarou o seu grande amor por ela, tendo o cuidado inclusive de reproduzir as mesmas palavras que sua amada gostaria de ouvir, exatamente como ela havia confidenciado à sua amiga. O resultado foi surpreendentemente inesperado. Ao contrário do que Woody Allen e nós (audiência do filme) esperávamos (certamente que ela caísse em seus braços) a mulher, contrariando-se a si própria, caiu em choro descontrolado, fugindo em desabalada carreira, entrando a partir daí em profunda crise existencial.O que querem as mulheres?A resposta é a mesma da pergunta sobre o que querem os homens.Ambos não sabem.Contudo, muito mais importante que saber essa resposta é dominar a sua compreensão.Ou seja:Porque homens e mulheres não sabem o que querem?Resposta:Porque sabem.Complicou?Toda essa pseudo e interminável polêmica sobre o que querem homens e mulheres tem sua genealogia na eterna “guerra dos sexos”.Todavia, o que querem homens e mulheres é sobejamente sabido por homens e mulheres, desde Adão e Eva.Mulheres querem amor e romance.Homens querem sexo e poder.Portanto, inicialmente, num primeiro momento, homens e mulheres, sabem exatamente o que querem.Então, por que não sabem?Porque quando homens e mulheres encontram o que sempre desejaram e sonharam na vida, ficam exatamente como a mulher do filme de Woody Allen – perturbados e perdidos.
Amor e sexo
Artigo de André Soares - 08/08/2010.“Amor e sexo” é o objeto da maioria dos principais problemas psicoemocionais da atualidade. No recôndito da vida das pessoas, este binômio é o motivo de todo tipo de sofrimentos e angústias, associados diretamente a dificuldades, insatisfações e a não realização pessoal nessa crucial e difícil demanda afetiva, sem a qual a própria vida se torna inviável. Privilegiados e especiais são os que, verdadeiramente, passam incólumes aos difíceis problemas dessa natureza, alcançando plenitude no amor e no sexo. Nesse sentido, inspiração e sabedoria não faltaram à roqueira Rita Lee e a seus parceiros Roberto de Carvalho e Arnaldo Jabor ao comporem a música “Amor e sexo”, que retrata artisticamente e com grande talento o que tudo isso representa em nossas vidas.
A despeito dos diversos trabalhos e estudos especializados sobre as nuances do comportamento sexual nas sociedades, a credibilidade das pesquisas de satisfação sexual é sempre bastante duvidosa porque, por motivos óbvios, dificilmente alguém confidenciará o insucesso dessa sua intimidade. Todavia, sobre essa temática, subsídios objetivos poderão ser encontrados, embora mascarados no nosso cotidiano. Basta analisar, por exemplo, as estatísticas oficiais sobre casamentos, separações e divórcios; a elevação do número de pessoas vivendo sozinhas; as estatísticas sobre epidemias de ansiedade, depressão e até síndrome do pânico; e os estudos sobre a motivação dos crimes passionais que ocorrem entre parceiros e cônjuges. O pano de fundo por trás de tudo isso? – “Amor e sexo”.
A melhor compreensão sobre as dificuldades e problemas humanos inerentes ao “amor e sexo” está na diferença entre o que as pessoas idealizam e o que esse binômio realmente é. Assim, muitas são as perguntas e respostas a serem revistas, embora tal exercício seja sempre infrutífero porque é próprio do ser humano só aceitar a verdade que vai ao encontro de seus próprios valores, aprisionando-se num mundo de equívocos. Desvelar a verdade perturbadora sobre "amor e sexo" é o “dever de casa” que a maioria prefere não fazer; tornando-se, assim, algozes e ao mesmo tempo vítimas da sedutora, porém fatal, mentira, veementemente praticada pelos infelizes no amor e no sexo: “eu te amo”.
O amor II - a 'guerra'
Artigo de André Soares - 21/08/2010
Quem sabe ‘o que é o amor’ e o conhece verdadeiramente sabe também que:
Amar é sofrer – inescapavelmente.
Amar é tangenciar o limiar da morte, pois quem ama, ama com a própria vida.
É por isso que não existe força maior que o amor.
Quem ama tem poder – o maior poder.
Amar implica se arriscar, correr riscos e principalmente lutar a ‘guerra’ de viver a vida, verdadeiramente.
Todavia, toda guerra sempre tem elevado custo para seus contendores, especialmente em mortos e feridos.
É por isso que ‘amar é sofrer’, pois não há guerra de cujo combate se saia incólume.
Portanto, o maior risco da ‘guerra’ do amor é que se pode ‘morrer de amor’, literalmente.
Sorte no amor é sobreviver.
Mas, com o ônus inevitável de sempre se sair gravemente ferido.
A maioria das pessoas certamente achará que tudo isso é puro exagero.
É por isso que a imensa maioria das pessoas não ama. O máximo que as pessoas conseguem é fingir - brincar de amor.
Quer ver?
Então responda:
Você acha que todos aqueles que juram solenemente amor à pátria a amam, verdadeiramente?
Você acha que todos aqueles que juram solenemente amor aos seus amores, os amam, verdadeiramente?
Se você acha que sim é porque nunca combateu na guerra, nem em defesa da pátria, nem na luta do amor.
Mas você não precisa ir à guerra para descobrir isso. Aliás, a guerra é sempre muito perigosa e, como foi dito, você pode se ferir, ou morrer.
Basta olhar à sua volta e observar os relacionamentos e as vidas da esmagadora maioria dos que dizem amar.
Observe, por exemplo, os casais.
O que se vê?
Por trás de intempestivos, rotineiros, ou eventuais, beijos, abraços, carícias e sexo, o que existe de fato é uma vida morna, sem calor, sem fogo, sem emoção, sem tesão....e sem propósito. Tudo isso está estampado no olhar apagado e sem vida desses que dizem amar.
Isso é amor?
Quanto ao amor pelo ‘bom combate’ de lutar pela pátria, infelizmente você não terá como verificar à sua volta. Mas, nessa guerra, a decepção é muito maior. Acredite.
E o que dizer do decantado amor romântico?
Ele realmente existe?
Homens e mulheres sabem amar?
Homens e mulheres amam do mesmo jeito?
Pode-se confiar no amor?
O amor é uma ‘guerra’ para a qual há que se ter coragem - muita coragem.
Mas, cuidado!
Não basta a coragem.
É preciso também inteligência – muita inteligência.
Pois a ‘guerra’ do amor é repleta de emboscadas, armadilhas e traições.
Não por acaso, o grande Djavan nos adverte nos versos de sua canção, intitulada ‘Vida Real’, que:
“Amar é perigoso demais!...” (clique para ouvir)
Continua...
O amor III - a 'magia'
Artigo de André Soares - 31/10/2010O amor tem a sua magia.
Evidentemente, que a magia do amor é o seu maior segredo.
Quer saber qual é?
Então, analise as pessoas que são amadas – você, por exemplo.
Por que as pessoas te amam?
Se você é amado, certamente há alguma coisa em você que desperta o amor nas pessoas, não é mesmo?O que é?
Se você não consegue explicar porque as pessoas te amam, então tente explicar: porque você ama as pessoas que você ama?
Porque certamente você ama ou já amou alguém, não é mesmo?
Por que?
Por mais paradoxal que possa parecer, a maioria das pessoas que ama e é amada não sabe o porquê.
Geralmente, se autoenganam atribuindo esse sentimento a fatores abstratos e de ordem espiritual, totalmente indeterminados.
Ou seja, não sabem.
Por que não sabem?
Não sabem porque.......bem, esse é outro importante assunto, mas acho melhor tratarmos dele em outra oportunidade porque se formos querer entender mais essa outra problemática podemos acabar ficando confusos e perdidos, não é mesmo?
Aliás, onde estávamos?
(revelando o segredo da magia do amor)
É mesmo? Mas, um segredo desses não se revela!
(mas, se você não revelá-lo agora, depois dessa conversa toda, as pessoas além de perdidas e confusas ficarão bastante irritadas. Já imaginou o risco que representa para o bem da humanidade a ira de pessoas confusas, perdidas e revoltadas, em busca da magia do amor?)
É verdade!
Então, se é para o bem da humanidade e felicidade geral....
Pera aí!
Revelar o segredo da magia do amor pode ser muito pior para o bem da humanidade! Já imaginou o que as pessoas poderão fazer se souberem o segredo dessa magia? Isso vai dar m... e depois vão jogar a culpa em mim, é claro!
(se der problema, aí você nega, quando dá m...todo mundo nega, e sempre fica por isso mesmo).
Então, me diga! Como é que eu vou negar o que eu escrevi? É prova de autoria e materialidade. Além do mais, vazamento de informação sigilosa é crime! Esqueceu desse “pequeno detalhe”?
(pára de complicar, agora não dá mais para voltar atrás, e quem é que vai te processar pelo vazamento dessa informação?... Deus?...se bem que é melhor não comprar briga com Ele... Faz o seguinte: fala logo o segredo da magia do amor, e depois você diz para as ‘autoridades’ que foi obrigado a falar porque foi seqüestrado e barbaramente torturado - e você ainda vai acabar ganhando uma bela indenização).
Boa idéia!
Só mais um detalhe: tem uma pessoa que conhece o segredo da magia do amor, tão bem quanto eu – a “Mônica”.
É impressionante a maestria da “Mônica” em dominar e exercer esse grande poder sobre as pessoas. A “Mônica” é irresistível. Impossível não se apaixonar por ela.
Pois, ela sabe perfeitamente que o segredo da magia do amor está no próprio amor e no que ele representa.
Quer saber mesmo “qual é o segredo da magia do amor?”
Pergunte à “Mônica” e ela responderá:
“Amor é interesse.”
Ainda não entendeu o porquê?
Então, você precisa conhecer a “Mônica”.
O amor
Artigo de André Soares - 14/08/2010
“Eu te amo!”
Essa, que deveria ser a máxima e universal expressão da comunhão afetiva entre as pessoas é, na verdade, a maior e mais cruel mentira a atingir nossos corações.
Como bem disse Caetano Veloso em sua canção:
“...É um abusar de um santo nome, em vão....ou é a santificação de uma banalidade...”
“Eu te amo!” sempre foi usado pelas pessoas como uma grande blasfêmia contra o próximo, contra si mesmas e contra o próprio amor.
Quanta desilusão, sofrimento e toda a sorte de infortúnios e tragédias são cometidos, em nome do amor!
Amor fraternal, amor paternal, amor maternal, amor ao próximo, amor à pátria, amor romântico.....
Afinal, o que é o amor?
Inúmeras são as respostas, pois em algum momento de suas vidas, todos se convencem imaginar saber o que é o amor.
Os poetas são especialmente célebres em inspiração a nos ajudarem nessa difícil investigação.
Só para citar alguns:
Na visão romântica de Camões (Luís Vaz de Camões)
“Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer...”.
No sentimento apaixonado de Vinicius de Moraes
“E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.”
Na abstração sofrida de Djavan
"Amar é um deserto e seus temores
Vida que vai na sela dessas dores
Não sabe voltar
Me dá teu calor
Vem me fazer feliz porque eu te amo
Você deságua em mim e eu oceano
E esqueço que amar é quase uma dor..."
E para você?
O que é o amor?
Tem certeza?
Pois, foi Arlindo Cruz, em sua primorosa lucidez, quem respondeu essa pergunta com sabedoria e grande talento, em sua canção - “o que é o amor”:
“Se perguntar o que é o amor pra mim
Não sei responder
Não sei explicar;
...
Até hoje ninguém conseguiu definir o que é o amor.”
Aí está a origem, a explicação e a causa de tantos e terríveis males do amor - a ignorância
“Como querer viver o que se desconhece?”
Significa, portanto, que como o amor é um universo desconhecido, na melhor hipótese, aquele que diz “eu te amo” (mesmo que o faça com sinceridade, pois ainda há os que mentem premeditadamente), em verdade, é um “ignorante confuso(a)”. Ignorante porque fala sobre o que não sabe; e confuso(a) porque está perturbado com a determinação de seus próprios sentimentos.
É importante frisar que não há aqui qualquer intenção em ofender, quem quer que seja. Isso porque, certamente muitas pessoas, assim como você, poderão estar se sentindo meio ofendidas, por estarem sendo qualificadas como um “ignorante confuso(a)”, pois certamente já proferiram efusivamente “eu te amo”, em suas vidas. Mas, verdade seja dita – é isso mesmo.
Quer uma comprovação tácita?
Tem certeza?
Se quiser, pode parar por aqui!
É por sua conta e risco!
Pois bem:
Então, olhe à sua volta e analise todos os casos que você conhece (o seu inclusive) em que as pessoas que alardearam o fatídico “eu te amo” tiveram o final infeliz – a separação (por vezes ainda agravada, pois acompanhada de problemas e tragédias).
Veja, por exemplo, as estatísticas oficiais no Brasil que dão conta de números assombrosos. Mais de 50% dos casamentos terminam em, no máximo, 10 anos. Lembre-se que esses números referem-se apenas às separações oficiais, ou seja, aquelas que foram registradas em cartório e na justiça.
Portanto, o número de separações de fato é assustadoramente maior, pois incluem-se, ainda:
1. as separações que se deram fato, mas não estão oficializadas, nem registradas,
2. as separações que evidentemente continuam acontecendo após os 10 anos da pesquisa e, principalmente
3. os cada vez mais raros casais que não se separam (mas deveriam), pois são casamentos extremamente infelizes.
Estatisticamente, significa que, em se tratando de amor, o fracasso é a regra absoluta. Isso porque esses exércitos de infelizes no amor (a não ser que sejam masoquistas e quiseram o próprio infortúnio) certamente não desejaram esse triste final. Não se duvida que tenham tentado todo o possível para serem felizes no amor.
Por que não conseguiram?
1. Porque são ignorantes, pois não sabem o que é o amor; e
2. Porque estão confusos(as) consigo mesmos(as), querendo desesperadamente acreditar que o que eventualmente sentiram era amor – mas não era. E o tempo sempre prova isso aos que “pagam prá ver”.
Tudo isso pode ser muito duro, mas é importante para que as pessoas possam conduzir suas vidas a um destino de realização e não de sofrimento desnecessário.
Amar é, também, uma questão de responsabilidade.
Afinal, o que é o amor?
Enquanto você não souber responder essa pergunta verdadeiramente, sem arroubos delirantes e histéricos, evite enganar e se auto-enganar na irresponsabilidade de dizer “eu te amo”.
Continua...
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